Blog

Os pneus são fundamentais para garantir a segurança e controle da direção do veículo. E o seu design é especificamente pensado para proporcionar essa proteção, como é o caso dos sulcos dos pneus. De fato, além de contribuírem para o design dos pneus, aqueles riscos contínuos que formam o desenho, o popularmente conhecido como “friso”, são os sulcos dos pneus e possuem funções bem definidas. Quer saber para que servem os sulcos dos pneus? Acompanhe! O que são sulcos dos pneus? Os sulcos dos pneus são pequenos canais que percorrem toda a estrutura da banda de rodagem, ou seja, a parte do pneu que tem contato com o solo. Esses canais possuem diferentes números, larguras e profundidade, dependendo do modelo, do fabricante e do veículo ao qual é destinado. Veículos maiores e pesados, possuem pneus com sulcos de maior profundidade. Mas, para que eles existem? Para que servem os sulcos dos pneus? Todo motorista já ouviu alguma história sobre os perigos da aquaplanagem, que acontece quando existe uma camada de água que impossibilita que o pneu tenha contato direto com o asfalto. Pois bem, uma das funções dos sulcos é justamente diminuir as chances de isso acontecer, proporcionando drenagem. Na prática, significa que o próprio movimento das rodas afasta a água por conta dos sulcos. Assim, há a garantia de maior segurança, com menos riscos de acidentes. Outra importante função é a passagem de ar, o que garante aderência, frenagem segura, evitando deslizamentos e a refrigeração na temperatura dos pneus. E sabe aqueles ruídos advindos dos pneus? Muitas vezes a origem é seu  desgaste, principalmente com a falta dos sulcos.  Pneus que já rodaram mais que sua vida útil, perdem grande parte da quantidade de borracha, e por estarem finos ficam mais instáveis,  causando ruídos. Como saber se é a hora de trocar o pneu? Conferir a profundidade dos sulcos é uma métrica muito utilizada para verificar o desgaste dos pneus, se é a hora de trocá-los. Segundo o Contran -  órgão regulador, o sulcos de pneus não podem ser menores que 1,6 milímetros, caso contrário, o carro estará irregular. Nem sempre nós temos a disposição uma régua para verificação. Então, para checar essa informação, existe o indicador TWI (Tread Wear Indicator), que é uma marca no sulco, quando a rodagem atingiu este marco, está no limite: é hora de descartar ou recapear o pneu. Mas esta não é a única maneira! Uma forma bastante popular é com uma moeda de 1 real. Basta colocar a moeda na profundidade, se o nível de desgaste estiver na marca do anel dourado – que mede exatamente 1,6mm, está na hora de conversar com o pessoal da GF Pneus e realizar a troca. Há também como medir com um palito de fósforo. Coloque-o no sulco e observe, se a cabeça não estiver totalmente coberta, atenção: é hora de substituir! Além dos sulcos, como manter a saúde dos pneus? Agora que você já sabe a importância da existência dos sulcos dos pneus, e como essas ranhuras são importantes para manter o controle e a segurança na hora de guiar seu veículo, existem outros parâmetros importantes que contribuem para a saúde dos pneus. Verifique a calibragem dos pneus a cada 15 dias. Quando o carro passa muito tempo parado ou percorre terrenos irregulares, é normal ocorrer perda da pressão nos pneus. Cheque as condições dos pneus sempre que passar por uma rua esburacada ou acontecer algum fenômeno fora do normal, como raspar a guia, por exemplo. Substitua os pneus antes que atinjam a marca TWI, aproveitando para trocar válvulas quando necessário e verificar com constância o sistema de suspensão do veículo. Os pneus dianteiros sofrem maiores desgastes com o uso, por isso, realize o rodízio dos pneus conforme indica o manual do automóvel. E sempre que perceber trepidações ou certos desvios na direção, leve o automóvel para realizar alinhamento e balanceamento. E você, como proprietário e motorista, lembre-se de respeitar a carga máxima que o veículo suporta, dirigindo de forma defensiva evitando arrancadas e freadas bruscas. Claro, sempre respeitando as medidas que os pneus devem possuir conforme indicadas pelo fabricante. Com tudo isso, a segurança de todos os ocupantes e a vida útil dos pneus e do automóvel é garantida e prolongada.

Quem nunca soube de ofertas sobre a compra de pneus usados e quase adquiriu um na hora somente pelo preço atrativo? Apesar da oferta chamativa, antes de se precipitar e levar o produto para casa é preciso conhecer os riscos de comprar pneu usado. Quando se tem um automóvel em casa, torna-se fundamental realizar constantemente a sua manutenção. Afinal, a manutenção de veículo feita regularmente, traz segurança para o motorista e para terceiros, além de aumentar a durabilidade do veículo. Por isso, antes de adquirir qualquer peça usada para seu veículo, é necessário também conhecer se existem riscos ao reutilizá-la. No caso dos pneus, o ideal é realizar a manutenção preventiva do pneu constantemente, sempre fazendo a troca por um modelo novo, que se adeque às medidas originais do produto.  E para te dar mais detalhes sobre esse tipo de compra, não deixe de conferir nossa lista com os riscos de comprar pneu usado! 1. Risco ao dirigir Se a manutenção constante do veículo garante a segurança de sua circulação no trânsito, o mesmo vale para a utilização de pneus que estejam em bom estado. Dirigir com um pneu usado pode trazer riscos enormes à segurança de todos. Como não se pode saber ao certo até que ponto um pneu usado realmente aparenta estar em boas condições, circular com um veículo neste estado se assemelha a andar com um alerta vermelho o tempo todo. Pneus usados podem esconder problemas invisíveis, como rachaduras internas ou remendos que não apareçam na banda de rodagem do pneu – sua parte externa. A situação piora quando verificamos que os pneus são uma das partes mais importantes de um veículo, conferindo estabilidade e segurança ao condutor. Sem essa estabilidade, alguns dos maiores riscos ao usar pneus usados no trânsito são as chances de derrapagem, estouro do pneu e aquaplanagem (perda de controle do veículo ao passar por um trecho com água). 2. Crime de trânsito Poucas pessoas sabem, mas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) existe o Artigo 230, que prevê como grave infração de trânsito a condução de um veículo em mau estado de conservação. No inciso XVIII deste artigo, o uso de um pneu em más condições é considerado como ter seu carro em mau estado de conservação. Assim, mais riscos de comprar pneus usados também podem causar transgressões ao Código de Trânsito Brasileiro. Ao ser parado por um agente de trânsito com pneus danificados, a penalidade é de uma multa no valor de R$ 195,23 e de cinco pontos na carteira. Além de ter seu veículo retido para regularização, ou seja, ele ficará parado no local de abordagem até que a solução para a irregularidade seja feita. 3. Aumento no consumo de combustível Outro ponto negativo de rodar com pneus usados é enfrentar o possível aumento no consumo de combustível. No geral, trafegar com pneus usados pode ter consequências em todo desempenho do veículo, e isso não seria diferente com o abastecimento. No consumo de combustível, pneus desgastados tendem a precisar que o carro exerça um esforço maior em seu movimento. Isso acontece devido às más condições que a banda de rodagem do pneu pode ter. Muitas vezes, por causa de rachaduras na banda de rodagem, os proprietários dos veículos calibram os pneus usados com uma menor pressão. Essa prática faz com que os pneus esvaziem mais rapidamente, resultando no acréscimo da resistência do pneu com o atrito advindo da pista. O aumento dessa resistência causa um maior consumo de combustível, exigindo que o veículo queime mais combustível para realizar a tração necessária em seu movimento. Aposte em produtos de qualidade Como você viu, existem motivos consideráveis para não comprar pneus usados. A verdade é que fazer uma aquisição de um pneu usado apenas pelas aparentes vantagens econômicas não vale a pena. Os riscos de comprar pneus usados são grandes e mais fatais. Os gastos a longo prazo (com os reparos, desgaste causado ao desempenho do veículo ou com a possível quitação de uma multa de trânsito) pesam mais no bolso do que a “economia” na hora da compra. Ou seja, os pneus usados possuem um custo-benefício muito baixo.  Para evitar esses riscos danosos, a melhor escolha é comprar pneus de qualidade, providos por empresas de credibilidade e qualidade garantida no mercado – como a GF Pneus já faz há anos. Não deixe de ficar atento na escolha do melhor pneu para o seu veículo e garantir a segurança ao rodar nas estradas!

Seja por questões estéticas ou por preferências pessoais, muita gente gostaria de trocar os pneus atuais por modelos maiores ou menores. Mas será que todo mundo pode mudar a medida original dos pneus? Essa é uma pergunta bastante comum, feita especialmente por aqueles que gostam de fazer ajustes e adaptações no veículo. Porém, antes de tomar qualquer decisão de troca, é preciso levar em consideração alguns fatores importantes para mudar a medida original dos pneus. Posso mudar a medida dos pneus? Sim, é possível mudar a medida dos pneus, seja para mais ou para menos. Entretanto, existe uma tolerância recomendada pelas fabricantes, de 3%, para essa alteração. Na prática, significa que um pneu pode ser 3% maior ou menor do que o modelo original, que ainda terá condições de apresentar um desempenho adequado nas estradas. Outro detalhe importante é que, ao trocar o tamanho dos pneus, todos os quatro pneus em uso precisam ser substituídos. Andar com dois modelos de um tamanho e dois modelos de outro é totalmente arriscado. Mas se podemos mudar a medida original dos pneus, como saber quanto é 3% a mais ou a menos do que o tamanho atual? A gente te explica! Como calcular a troca? Na hora de trocar os pneus do seu carro, é sempre recomendável contar com um profissional qualificado para que a conta seja bem feita. Mas, se você preferir calcular por conta própria, é preciso entender alguns detalhes sobre um pneu para que o cálculo dê certo. Para começar, você precisa identificar qual é a altura do pneu atual em milímetros – e aqui, não é uma boa ideia medir com trena. Essa informação pode ser obtida por meio da descrição do pneu, que é encontrada na lateral do produto. Vamos usar como exemplo um pneu 175/65R14. 175 é a largura de uma ponta a outra do pneu em milímetros. 65 é um percentual que representa a altura lateral do pneu, o perfil. É medida em porcentagem porque se relaciona com a largura do pneu. Ou seja, nesse caso, a altura tem 65% da largura. R é o tipo de construção do pneu, significando Radial. E o 14 é o tamanho de uma ponta a outra da circunferência interna do pneu, o aro, medido em polegadas. 14 polegadas, convertidas em centímetros, é equivalente a 35,56cm. Calculando... No cálculo para mudar a medida original dos pneus, temos a seguinte fórmula: Valor do perfil (em porcentagem) x 2 + total das polegadas do aro x 25,4 (que serve para converter a polegada em milímetros) Relembrando do nosso exemplo, que é 175/65R14, o cálculo seria: 65% de 175 x 2 + 14 x 25,4 Agora, vamos resolver as equações: 65% de 175 x 2 + 14 x 25,4 113,75 x 2 + 14 x 25,4 227,50 + 355,60 227,50 + 355,60 583.1 O resultado de 583,10 está em milímetros. Convertendo para centímetros, temos 58,31. Ou seja, esse é o valor total da altura do seu pneu atual. A partir daí, basta somar ou subtrair 3% para identificar o tamanho máximo e mínimo de pneu para o seu veículo. Os riscos envolvidos Tão importante quanto saber como calcular os valores para a mudança de medida original dos pneus, é entender que uma troca desse tipo envolve riscos para o veículo. Acontece que, quando um veículo é desenvolvido, algumas peças e engrenagens funcionam a partir da medida do pneu original como base. Esse é o caso do velocímetro, da tração e dos freios ABS. Além disso, um pneu muito maior ou menor que o original, pode provocar instabilidades no veículo, fazendo com que a direção seja insegura. Em situações de intempéries climáticas, como chuva forte, essa mudança pode ser bastante arriscada. Vale a pena mudar a medida original dos pneus? A resposta para essa pergunta é muito pessoal. Afinal, quando se trata de seu carro, cada um tem uma preferência. Apesar de contar com riscos envolvidos e ter o potencial de prejudicar a qualidade de direção, ao fazer a troca respeitando os critérios da fabricante, existem menos chances de problemas. Porém, o mais importante é contar com apoio especializado para fazer essa troca. Mesmo que você faça o cálculo apresentado anteriormente, uma equipe de profissionais será capaz de te orientar durante o processo. Conte com a GF Pneus para encontrar a melhor opção de pneus para o seu veículo. Assim, seja com uma medida maior ou com a medida original, seu carro tem tudo o que precisa para rodar com qualidade! Faça uma visita!

Com o passar do tempo e o uso na estrada, é comum que um veículo comece a apresentar um rendimento menor ou problemas mecânicos. Porém, existem algumas dicas para melhorar o desempenho do caminhão que fazem toda a diferença na durabilidade da máquina. Essas dicas são interessantes porque, além de serem bem simples e práticas de encaixar no dia a dia, permitem que o caminhão tenha os melhores recursos para funcionar. E quando tudo está trabalhando adequadamente, o desempenho melhora, evitando gastos necessários e sustos no orçamento com imprevistos. Quer saber como melhorar o desempenho do seu caminhão? Confira essas 5 dicas! Dica 1: manutenção periódica Com a correria do dia a dia e as demandas de entregas, é muito comum que um caminhão rode por meses sem fazer uma parada na oficina mecânica. O problema é que, muitas vezes, essa falta de manutenção desencadeia uma série de desgastes irregulares nas peças, provocando falhas maiores a longo prazo. Por isso, a primeira dica é fazer a manutenção periódica do veículo. Cada caminhão tem seu próprio tempo recomendado para ir para uma oficina, que costuma ser informado pela fabricante através do manual do proprietário. Ao respeitar as manutenções periódicas, que têm como objetivo prevenir falhas maiores, você consegue se assegurar de que o motor está funcionando corretamente, algo que também impacta no bolso – manutenção preventiva costuma custar menos do que a corretiva. Dica 2: cuidados com os pneus Muita gente não sabe, mas a qualidade dos pneus afeta diretamente o desempenho de um veículo, especialmente de um caminhão. Por isso, é essencial tomar alguns cuidados com os pneus, desde o momento da compra até o uso nas rodovias. Para começar, é sempre recomendável que você busque uma loja de pneus especializada no assunto para fazer as trocas. Lojas como a GF Pneus contam com uma equipe de profissionais que conseguem analisar e assegurar que os pneus escolhidos são bons de verdade. Também é interessante optar por pneus novos no momento da compra. Pneus do tipo remold representa um risco para a sua segurança e para os outros condutores. Outros cuidados que você precisa ter com os pneus é fazer a calibragem periódica, normalmente a cada 14 dias, com os pneus ainda frios. Vale também ficar de olho na profundidade dos sulcos que se encontram na banda de rodagem. Você pode se basear no indicador TWI, que ajuda a medir o desgaste. Quando os sulcos chegam nesse nível, significa que é hora de aposentar o pneu. Dica 3: alinhamento, balanceamento e rodízio Se o caminhão está em uso constante, certamente ele enfrenta todos os tipos de estradas – de boas rodovias a ruas com grandes buracos. E além de as estradas ruins prejudicarem os pneus em si, elas também afetam o alinhamento e o balanceamento do veículo. Assim, uma das dicas para melhorar o desempenho do caminhão é fazer alinhamento e balanceamento a cada 10 mil km. Vale também fazer um rodízio nesses marcos de tempo, já que os pneus podem se desgastar irregularmente e o rodízio ajuda a “compensar”. O alinhamento, balanceamento e rodízio melhoram o desempenho pois, quando estão fora do padrão adequado, exigem mais apoio do motor nas operações, forçando outras peças. Na prática, um caminhão desalinhado e desbalanceado tem uma performance pior. Dica 4: sem excesso de carga Mais uma ação que impacta no desempenho e na durabilidade de um caminhão é se certificar de que o veículo nunca carrega mais peso do que deveria. Apesar de o caminhão ser uma máquina criada para suportar quilos e mais quilos de carga, existe um limite que precisa ser respeitado. Caso contrário, itens como a suspensão e os eixos terão prejuízos. O ideal é sempre manter a carga do caminhão dentro do estipulado no manual do proprietário do veículo. Além disso, lembre-se que o ideal é carregar o caminhão de trás para frente, algo que ajuda na distribuição do peso. Dica 5: peças de qualidade Por mais que você siga dicas para melhorar o desempenho do caminhão, como toda máquina, o tempo e o uso provocam desgastes nas peças, que precisam ser trocadas. Na hora de fazer uma substituição, opte sempre por peças de qualidade, que sejam fabricadas por empresas reconhecidas no mercado. Preferencialmente, evite colocar peças usadas no seu caminhão. Afinal, uma peça usada tem seu próprio histórico, e pode impactar no veículo. Ao preferir peças de qualidade, você garante que seu veículo tenha as melhores condições para funcionar. Caminhão rodando bem Como você viu, as dicas para melhorar o desempenho do caminhão são bem simples. São práticas que podem ser realizadas com alguma frequência, e que fazem toda a diferença para a vida útil do veículo. Ao seguir essas dicas e tomar medidas de cuidado com o seu caminhão, você garante que o veículo vai funcionar da maneira adequada, com bom rendimento e segurança. E assim, você conseguirá manter seu caminhão rodando bem, com total tranquilidade.

Todo pneu é desenvolvido para atender a um tipo de veículo e uma situação – e não seria diferente com o pneu OTR. Esse modelo de pneu é pensado para o uso em grandes maquinários, que podem atuar especialmente em ambientes acidentados, seja em uma obra ou em áreas florestais. Entender mais sobre pneus OTR é essencial para escolher o melhor para sua máquina, garantindo mais rentabilidade e segurança. A seguir, descubra todas as informações sobre os pneus OTR, com 3 dicas práticas para fazer uma escolha certeira! O que são pneus OTR? OTR é a sigla em inglês para Off The Road, “Fora de estrada” em português. Essa sigla já diz muito sobre o objetivo do pneu: o uso em ambientes que não possuem a mesma estrutura de uma estrada pavimentada. Na prática, significa que os pneus OTR são projetados pelas fabricantes com o foco em veículos que passam frequentemente por ambientes acidentados, como canteiros de obra ou produções rurais. Sua estrutura reforçada, além de permitir a circulação nesses ambientes específicos, possibilita dar suporte para uma enorme quantidade de peso. Afinal, somente os maquinários, sem cargas, são bastante pesados. Para ter uma ideia da capacidade do pneu OTR, saiba que muitos deles conseguem suportar até 100 mil quilos! E, a nível de comparação, um pneu de carro geralmente suporta cerca de 1400 kg. Os tipos de pneu OTR Assim como pneus de carro ou caminhão, os pneus OTR também são divididos em dois grandes grupos: os diagonais e os radiais. Nos pneus diagonais, temos uma estrutura feita com lonas de nylon que são sobrepostas. A ideia aqui é criar uma camada bem grossa e pouco flexível, o que vai dar mais resistência ao produto. Os pneus diagonais OTR conseguem carregar cargas mais pesadas. Porém, esses pneus também contam com estabilidade reduzida e costumam ter um desgaste mais rápido. Já os pneus radiais possuem uma construção diferente, o que faz com que a banda de rodagem e o flanco do pneu sejam mais flexíveis e funcionem de modo independente. Normalmente, esses pneus são mais duráveis e provocam menos danos ao equipamento, já que conseguem absorver impactos com facilidade. Entretanto, também apresentam um maior consumo de combustível. Uso dos pneus Um pneu OTR pode ser utilizado em diferentes cenários. E é justamente por isso que entender mais sobre pneus OTR e saber como escolher o melhor para a sua máquina é tão importante. Esse tipo de pneu pode ser usado na movimentação de terras, em obras rodoviárias, ambientes florestais, campos de mineração, transporte de mercadorias, construção civil, entre outros cenários. Cada um desses ambientes apresenta características únicas, que vão impactar na escolha do pneu OTR ideal. Isso porque, do campo de obra para a mineração, existem diferentes exigências de trabalho a serem atingidas. E uma informação que pode ser essencial para essa escolha está nos códigos dos pneus OTR. Leitura dos códigos OTR Todo pneu, seja OTR ou para um veículo tradicional, apresenta em sua lateral um código diferente. Saber “ler” esse código ajuda a fazer uma escolha certeira no momento da compra. No caso do pneu OTR, o código na lateral do produto identifica a finalidade do pneu e o tipo de máquina adequada para o uso. Existem 4 letras (C, E, G e L) com diferentes significados nos pneus OTR, seguidas de números, que dão uma indicação específica para o consumidor. Para te ajudar no entendimento dos códigos, basta conferir nossa tabela a seguir: Código - CCompactor Roler: significa que o pneu é destinado à Máquinas CompactadorasC1Pneu sem padrão específicoCódigo - EEarthmoving: desenvolvido para Máquinas de TerraplanagemE2Reforço na traçãoE3Ideal para rocha, padrão normalE4Também para rocha, com padrão profundoE7Adequado para flotaçãoCódigo - GGrader: para Máquinas NiveladorasG2Reforço na traçãoG3Ideal para rocha, padrão normalG4Também para rocha, com padrão profundoG5Para rocha, padrão extra profundoCódigo - LLoader/Dozer: uso em Máquinas CarregadeirasL2Reforço na traçãoL3Ideal para rocha, padrão normalL4Também para rocha, com padrão profundoL5Para rocha, padrão extra profundoL3SSem padrão específicoL4SPara piso grosso, sem padrãoL5Para piso extra grosso, sem padrão Escolhendo o pneu ideal A partir do momento que você entende mais sobre pneus OTR, consegue escolher o melhor modelo para a sua máquina com mais facilidade. Mas antes de começar a pesquisar sobre pneus OTR para comprar, busque informações sobre a máquina que vai utilizar o produto. Entenda qual é o tamanho adequado de pneu para a máquina, em qual ambiente será utilizado, qual a velocidade média e o nível de dificuldade do terreno. Todos esses dados vão ajudar a encontrar o modelo de pneu OTR ideal para atender as exigências. Caso você ainda tenha dúvidas, é sempre interessante contar com o auxílio de uma empresa especializada no assunto. A GF Pneus conta com profissionais que podem te ajudar na escolha! Assim, com todas as informações e o apoio de uma equipe treinada, vai ser fácil escolher um pneu com o máximo de rendimento, de acordo com as suas necessidades!

Basta colocar o veículo em movimento para que o barulho comece: reconheceu essa cena? Se a resposta for sim, é possível que você esteja convivendo com ruído nos pneus. Os ruídos emitidos pelos pneus podem acontecer em diferentes momentos, por diferentes motivos. Entretanto, é preciso estar atento, uma vez que esses barulhos podem ser um claro sinal de que é preciso verificar o veículo. Infelizmente, quando se trata de ruído nos pneus, não há somente um motivo relacionado. De falhas na estrutura a problemas nos rolamentos, esses sons podem indicar complicações variadas. Mas para te ajudar com os ruídos nos pneus, separamos as principais razões para o cenário. Entenda qual pode ser a causa e o que fazer a respeito! Causa 1: Pneus carecas e sem sulcos Um dos principais motivos para que existam ruídos nos pneus é o desgaste excessivo da banda de rodagem, ou seja, quando os pneus estão carecas e sem sulcos. Quando os pneus estão extremamente gastos, não há a quantidade de borracha adequada para o contato com o solo e o escoamento da água da chuva. Como resultado, os pneus ficam deformados, mais finos e instáveis. Essas características fazem com que o pneu faça ruídos – e é um importante sinal de que a troca precisa ser feita o quanto antes! Causa 2: Sistema de suspensão com falhas Um veículo é composto de vários sistemas, sendo o sistema de suspensão um deles. Ele é o responsável por absorver os impactos ao passar por uma via, o que faz com que, com o tempo, as peças sofram desgaste. Pensando nisso, os ruídos nos pneus podem ser provocados pela suspensão do carro, especialmente quando esse sistema não estiver em condições adequadas. Se a falha for na suspensão, os ruídos vão surgir sempre que você passar por lombadas, trechos irregulares ou mesmo buracos. E aí, você já tem um sinal de que deve levar seu veículo até uma oficina mecânica. Causa 3: Pneus diferentes em uso Ninguém quer que aconteça, mas a verdade é que todo condutor pode passar pela situação de precisar trocar o pneu na estrada. Nesses casos de pneu furado e troca do original pelo estepe, é comum que um ruído se apresente no veículo. Isso acontece porque o estepe costuma ser menor do que os pneus em uso no carro. Por isso, o ideal é que o estepe seja utilizado somente por, no máximo, 80 km. Mais do que isso, seu carro pode sofrer danos maiores. Essa mesma lógica se aplica ao comprar os pneus: opte sempre por modelos do mesmo tipo e tamanho. Caso contrário, a longo prazo, o motor do seu carro pode sofrer com vários danos. Causa 4: Pastilhas de freio Ao frear o carro, o veículo apresenta um ruído, como se fosse um assobio? Nesse caso, saiba que o som vindo dos pneus pode ter relação direta com as pastilhas de freio. Conforme você usa um veículo, sempre que aciona o freio, gasta um pouquinho da pastilha. Se ela ficar desgastada demais, além do barulho, vai representar um risco considerável para a sua segurança na estrada. A solução, neste caso, é trocar as pastilhas com um profissional qualificado. Assim, tanto o barulho quanto a insegurança deixam de existir. Causa 5: Carro desalinhado e desbalanceado Você sabia que um carro desalinhado ou desbalanceado também faz com que haja ruído nos pneus? Isso acontece porque, quando o veículo não está alinhado, toda a carga do carro recai sobre um único ponto, sobrecarregando uma roda. Nos casos de desbalanceamento, a rotação irregular das rodas faz com que o carro sofra com mais vibrações, fazendo com que os ruídos nos pneus surjam. Não é à toa que manter o carro bem alinhado e balanceado é fundamental! Aproveite para ler um artigo completo sobre como saber a hora certa de alinhar e balancear seu carro. O que fazer quando um ruído aparece? Quando um ruído aparece no veículo, normalmente é um sinal de que algum componente do carro precisa da sua atenção. Nesses casos, o ideal é sempre contar com a opinião de um profissional, seja em uma oficina mecânica ou em uma loja especializada em pneus, como a GF. O mais importante é nunca deixar o ruído permanecer por muito tempo. Quanto mais você demorar a levar o veículo a um profissional, maior o risco de rodar com o seu carro. Assim, com algumas possibilidades de causas para os ruídos dos pneus, não deixe de contar com auxílio para poder voltar a usar o seu carro com o máximo de tranquilidade.