Você já se perguntou quando surgiu o primeiro pneu do mundo? Ou porque os pneus são pretos, ao invés de coloridos? Para responder essas e outras perguntas, selecionamos 9 curiosidades sobre pneus.
Essas curiosidades vão desde o começo da história do pneu, até características de alguns modelos bem específicos.
Por isso, se você gosta e se interessa por um dos componentes mais importantes dos automóveis, confira a lista a seguir com curiosidades sobre pneus!
1- O primeiro pneu
A história do pneu começou em 1830 e passou por várias etapas e personagens. Foi neste ano que Charles Goodyear fez experimentos e descobriu o processo de vulcanização da borracha, que permitia manter condições de elasticidade do produto no frio ou no calor.
Esse processo foi divulgado para o mundo em 1843 e, dois anos depois, Robert Thompson patenteou o primeiro protótipo de pneu, que na época nada mais era do que uma câmara de ar fixado à uma roda de madeira.
Em 1888, foi a vez de John Boyd Dunlop dar mais um passo nessa história, com a criação do primeiro pneu para bicicleta.
Na sequência, em 1895, os irmãos Michelin desenvolveram e patentearam o pneu para automóvel, iniciando uma indústria que permanece relevante até hoje.
2- Pneus podem ser coloridos
Embora a gente conheça os pneus somente na cor preta, a verdade é que eles podem ser fabricados em qualquer cor.
Isso porque, existem pigmentos que dão a cor preta para o pneu, chamados de negros-de-fumo ou negros-de-carvão.
Sem esses pigmentos, o pneu seria naturalmente no tom castanho (cor da borracha natural) ou amarelo (pela borracha sintética).
Além de colorir o pneu de preto, os pigmentos também são importantes para deixar a borracha do pneu mais dura e resistente.
Já houve tentativas de comercializar pneus coloridos, como o especial da Michelin para a Copa do Mundo de 1998, com as cores da bandeira do Brasil. Porém, muitos motoristas se queixavam das marcas de tinta no asfalto em frenagens.
3- Desenhos na banda de rodagem
Quando olhamos um pneu, notamos rapidamente os desenhos em sua banda de rodagem. E engana-se quem pensa que esses desenhos estão ali somente por uma questão estética.
Na verdade, os desenhos são chamados de sulcos, e são caminhos precisamente projetados para que a água e outros resíduos da pista possam escoar ao dirigir.
Além disso, esses desenhos são capazes de melhorar a tração do veículo, ao permitir um atrito adequado entre o pneu e a rodovia.
4- Pneu vai além da borracha
A borracha é o principal componente para a fabricação de um pneu – mas ele não é o único.
No processo de produção, as fabricantes de pneus utilizam vários outros componentes, que possuem propriedades para proteger o produto, fazer uma mistura homogênea ou mesmo criar mais resistência.
Além da borracha (natural e/ou sintética), em sua composição o pneu conta com óleo, aço, antioxidante, enxofre, negro de fumo, poliéster, rayon e sílica.
5- Pneus podem virar energia
Quando um pneu fica muito velho é hora de trocar por outro modelo. Mas você sabe o que acontece com o pneu usado?
Em muitos casos, as pessoas “se livram” dos pneus jogando-os em aterros sanitários, o que é incorreto e prejudica o meio ambiente.
O ideal é deixar o pneu com a loja que você realiza a troca. Normalmente, esses locais possuem parcerias com indústrias, que queimam os pneus para gerar energia.
Essas indústrias, por sua vez, precisam de equipamentos que realizam a queima de forma segura, com filtros para a fumaça para que não agrida o meio ambiente.
6- Pneus têm data de validade
Por mais que você use pouco o seu veículo, e o pneu não tenha grandes desgastes, existe um “prazo de validade” em que as fabricantes recomendam a troca.
Porém, não se trata de um prazo de validade bem determinado. Em geral, as fabricantes recomendam trocar os pneus 10 anos após a data de fabricação, mesmo se o pneu aparentar boas condições.
A data de fabricação é informada na lateral do pneu, perto da palavra DOT, e tem três algarismos. Esse número indica a semana de fabricação e o último número do ano que foi fabricado.
7- Informações em todo pneu
Basta observar a lateral de um pneu para encontrar uma série de informações. É ali que você pode conferir as medidas do pneu, além da velocidade máxima que ele atinge.
Se o pneu tiver o código 245/40 R17 91W, por exemplo, o número antes da barra (245) é a largura da banda de rodagem em milímetros. O número após a barra (40) indica que o perfil tem 40% de altura quando comparado à banda.
Continuando no código, o R17 indica o tamanho do aro em polegadas (17 polegadas). O 91 é o índice de carga, que deve ser conferido em uma tabela específica, assim como W indica a velocidade máxima.
8- Pneus agrícolas e a água
Muita gente não sabe, mas para que os pneus agrícolas tenham mais aderência ao solo, é comum que seja colocado água em seu interior.
Isso acontece porque, as máquinas e tratores precisam trafegar por áreas de terra fofa. Assim, somente o pneu preenchido a ar não é capaz de dar o peso necessário para que o pneu tenha aderência ao solo.
Com a água dentro do pneu, a máquina fica mais pesada e a direção mais confortável.
9- Pneus não são redondos
Quando olhamos para um pneu, temos a sensação de que o produto é totalmente redondo. Mas a verdade é que o pneu não é redondo, e sim toroidal.
O nome vem do formato geométrico toro, que é facilmente visualizado em câmaras de ar. Na prática, ainda que pareça redondo, o formato do pneu é outro.
O motivo está no processo de fabricação do pneu, que conta com muitas fases, o que impossibilita que o item seja totalmente redondo. Ainda assim, o formato toroidal não prejudica em nada o desempenho do pneu!
As curiosidades do pneu
Depois de conhecer algumas curiosidades sobre o pneu, você percebeu o quanto esse produto é cheio de detalhes e características?
São todos esses pequenos elementos que fazem do pneu um produto tão durável, que resiste ao tempo e é essencial para o nosso dia a dia.
E já que você está por aqui, lendo sobre pneus, aproveite para visitar nosso blog e conferir outras notícias e dicas sobre o tema!